quarta-feira, 2 de maio de 2012

Vereadora Márcia revela realidades distintas da estiagem e reforça críticas contra “uso eleitoreiro” da água‏

Se a estiagem deixa efeitos devastadores na região, também provoca realidades distintas. Foi isso que a vereadora Márcia Cavalcante (PSD) trouxe na semana passada, em discurso que pronunciou no plenário da Casa Plínio Amorim.
Ela lembrou, nos dois casos, situações antagônicas de famílias que vivem na área rural de Petrolina. No primeiro, Márcia enalteceu as 25 famílias do assentamento Gavião, que estão “plantando e colhendo” o que vêm produzindo com apoio do governo do estado e da Codevasf.
Em plena situação de emergência, segundo a vereadora, as famílias do assentamento tiram para seu sustento produtos como feijão, tomate e goiaba (entre outros).
No outro lado da moeda estão comunidades como Uruás e Cruz de Salinas. Esta última já viveu, inclusive, bons momentos com a cultura do tomate. Mas, nas andanças que tem feito pelo interior, Márcia se disse entristecida pelo fato do açude não ter mais água, por conta da estiagem, o que prejudicou a produção do fruto.
Devendo favor
A vereadora elogiou a antecipação de medidas emergenciais por parte da presidente Dilma Rousseff e do ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) para amenizar a problemática. Mas alertou: “É preciso repensar o planejamento da cidade, inclusive com investimentos. Preocupo-me com a geração de violência diante de uma situação como essa”.
Márcia também não deixou de criticar aqueles que tiram proveito eleitoreiro do drama das famílias por conta da estiagem. “Acho cruel os cidadãos ficarem devendo favores políticos para receber água”, desabafou.

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