Eduardo Saverin, o brasileiro que ajudou a fundar o Facebook, renunciou
à cidadania americana com a proximidade da abertura de capital da rede
social. A provável razão para deixar de ser cidadão americano é que
assim Saverin pagará menos impostos. As informações são do site
americano “Bloomberg”.
Com o processo de abertura de capital, o Facebook passará a valer muito
mais – alguns analistas preveem que o valor de mercado da companhia
poderá chegar a US$ 100 bilhões. Logo, Saverin terá que pagar mais
impostos, uma vez que seus rendimentos serão maiores. Ainda não há data
para a abertura de capital, porém o processo pode ser atrasado em função de uma investigação da Comissão Federal de Comércio.
Apesar da renúncia de cidadania, que foi registrada em setembro de 2011
e ainda está em processo de avaliação, Saverin terá que pagar uma
espécie de taxa pelos ganhos que teve enquanto cidadão americano.
“Eduardo concluiu que é mais prático tornar-se cidadão de Cingapura,
pois ele pretende ficar no país por tempo indeterminado”, disse Tom
Goodman, um porta-voz de Saverin, em um comunicado publicado pela
“Bloomberg”.
Atualmente, Saverin vive em Cingapura. Não há taxas sobre rendimentos
de capitais estrangeiros para moradores no país. A cobrança de impostos
só ocorre quando o capital é valorizado em Cingapura. Nascido no Brasil,
Saverin, 30, foi um dos estudantes de “Harvard” que ajudou Zuckerberg a
criar o Facebook. Atualmente, estima-se que ele tem 4% de ações da rede
social.
Eduardo Saverin foi para os Estados Unidos em 1992. Sua família era
dona da TipTop, marca de roupas infantis, e resolveu sair do Brasil em
função de ameaça de sequestro. De acordo com seu porta-voz, Saverin
tornou-se cidadão americano oficialmente em 1998.
Fonte UOL
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