A política tem se tornado uma ferramenta de fomentação do
comportamento ao qual chamaria de “anormal”, visto que a sociedade deveria ver
na política a oportunidade de mudanças e de selecionar pessoas capazes de que realmente
traduzissem no seu ambiente o que a sociedade deseja, ao contrario disto, desperta
o sentimento de ineficiência e de frustração com os resultados.
Não visto isto, passamos a imaginar que são ineficazes as
tentativas de que dentro da sociedade, seriamos capazes de encontrar cidadãos
com o perfil de político honesto, pois não há na verdade espaço para o
diferente, não podemos considerar legal o que é imoral, ou seja, o “anormal”.
Quando ligamos nossa TV e se deparamos com o noticiário da
última CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) instalada, composta por
integrantes do Congresso Nacional e do Senado e que seus componentes em sua
maioria estão envolvidos em escândalos dos mais diversos âmbitos, devemos nos imaginar
CULPADOS, pois não nos caberia um adjetivo diferente deste, somos nós os atores
desta peça chamada ELEIÇÃO e ao tempo em que a dirigimos, que intitularíamos a
peça de “O RESULTADO DO JOGO”, que deveria ser proibido sua apresentação em
todo o mundo, pois nos envergonha sabermos que somos os verdadeiros culpados
por tais desastres que acontecem no campo político.
Enquanto a sociedade não se acordar para os acordos e para
as chamadas coligações, ainda ficaremos a marchar, pena que no mesmo local,
pois quando marchamos com foco nos resultados, buscando na filosofia ou mesmo na
discussão das ideias em torno de projetos que realmente tenham sustentação em
nossa realidade, encontraremos o resultado correto; se não o fizermos desta
forma, estaremos fadados ao fracasso na escolha de nossos representantes.
Robson Patrício, Policial Militar de Pernambuco, estudante em Gestão de Tec Gestão de RH/ UNOPAR.
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