segunda-feira, 7 de maio de 2012

EM POLÍTICA NÃO PODE SER CONSIDERADO NORMAL O QUE É ANORMAL


A política tem se tornado uma ferramenta de fomentação do comportamento ao qual chamaria de “anormal”, visto que a sociedade deveria ver na política a oportunidade de mudanças e de selecionar pessoas capazes de que realmente traduzissem no seu ambiente o que a sociedade deseja, ao contrario disto, desperta o sentimento de ineficiência e de frustração com os resultados.

Não visto isto, passamos a imaginar que são ineficazes as tentativas de que dentro da sociedade, seriamos capazes de encontrar cidadãos com o perfil de político honesto, pois não há na verdade espaço para o diferente, não podemos considerar legal o que é imoral, ou seja, o “anormal”.

Quando ligamos nossa TV e se deparamos com o noticiário da última CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) instalada, composta por integrantes do Congresso Nacional e do Senado e que seus componentes em sua maioria estão envolvidos em escândalos dos mais diversos âmbitos, devemos nos imaginar CULPADOS, pois não nos caberia um adjetivo diferente deste, somos nós os atores desta peça chamada ELEIÇÃO e ao tempo em que a dirigimos, que intitularíamos a peça de “O RESULTADO DO JOGO”, que deveria ser proibido sua apresentação em todo o mundo, pois nos envergonha sabermos que somos os verdadeiros culpados por tais desastres que acontecem no campo político. 

Enquanto a sociedade não se acordar para os acordos e para as chamadas coligações, ainda ficaremos a marchar, pena que no mesmo local, pois quando marchamos com foco nos resultados, buscando na filosofia ou mesmo na discussão das ideias em torno de projetos que realmente tenham sustentação em nossa realidade, encontraremos o resultado correto; se não o fizermos desta forma, estaremos fadados ao fracasso na escolha de nossos representantes.

Robson Patrício, Policial Militar de Pernambuco, estudante em Gestão de Tec Gestão de RH/ UNOPAR.

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