sexta-feira, 22 de abril de 2011

USINA NUCLEAR: SEJA MUITO BEM VINDA À NOSSA REGIÃO

Fonte Blog do Geraldo José

Otoniel Gondim - Professor, compositor, escrito

O professor, compositor e escritor Otoniel Gondim esteve esta semana no blog informando sobre mega evento que acontecerá em breve no Centro de Cultura João Gilberto e cujos detalhes serão divulgados em breve. Na visita de cortesia, Otoniel nos entregou novo artigo quando explica porque que defende a instalação de usinas nucleares na região do São Francisco.

O coração da energia é o núcleo do átomo. Pensando assim os maiores físicos de todos os tempos, quilates de um Pierre e Marie Curie, De Broglie, Rutheford, Planck e o mais cerebral, genial Albert Einstein com suas teorias relativistas, presentearam de bandeja o mundo contemporâneo: A ENERGIA NUCLEAR!

Daí, o Raio-X, Laser, Medicina Nuclear...
Aí vem um montão de zes–ninguéns, falando, estrebuchando, escrevendo, desfilando, um rol de besteiras e asneiras no único intuito de enganar, ludibriar o povo simples, a pessoa humilde, com invenções descabidas, mentiras, malassombros, pânicos de todo tipo a respeito da Radiatividade, Energia Nuclear, Usina Nuclear. A troco de que isso? Fazerem-se humanisticamente preocupados? Buscarem espaços políticos? Demonstrarem-se intelectuais bonzinhos? A bem da verdade, todos à cata de dividendos aglutinadores que assegurem algum staff.

Seria ótimo para a população de Juazeiro, Petrolina e toda a região, que os estudiosos e compreendedores da importância da Energia Nuclear para um país com energia escassa (o porquê do horário de verão) e cada vez mais tendo que tê-la para atender a  todas as demandas, se manifestassem! Por que ficam tão quietinhos os professores, físicos e cientistas da UNIVASF, UNEB, UEP, demais escolas?

Ou, também, fazem parte do rol dos santinhos  amestrados que bradam: ABAIXO A ENERGIA NUCLEAR! Hum, hum?!? Com a palavra.

Amigo leitor, a Usina Nuclear é o único meio de geração de energia em larga escala capaz  de suprir problemas previstos num futuro bem próximo. Ocupa pouco espaço para a sua construção (em ralação às Hidreelétricas e Térmicas). Não depende de fatores naturais (clima, chuva). Não agride o meio ambiente, nem obriga cidades e mais cidades a se mandarem do seu habitat natural. Não desvia cursos de rios forçando grandes desmatamentos, assolando nichos ecológicos, prejudicando ferozmente a fauna, flora e o escambau. Não dizima os peixes afugentando os pescadores e suas famílias para viverem sei-lá-como-sei-lá-onde. Não desmata imensas áreas florestais. Não interfere na beleza natural paisagística da região e tantos não avante.

Como se muito fosse pouco, a Energia Nuclear ainda é limpa, saudável, linda, e a própria Usina Nuclear é uma beleza artística arquitetônica que mistura modernidade, cubismo barroco, renascimento, o que dá de quebra, um enorme atrativo turístico.

Pois, que venha logo para a nossa região Usina Nuclear. Quantas mais e mais rapidez, melhor. É riqueza, divisa, emprego, independência, um grito de soberania regional. Uma dádiva.

Peraí, peraí, que já sei as inevitáveis perguntas:
  • E os problemas de segurança para a população?
  • E os acidentes nucleares em Chernobil, Three Mile Island e Fukushima no Japão?
  • Se os países europeus agora revêem seus projetos, por que o sertão nordestino de BA e PE acatarem tais instalações?
Calma, muita calma, maracujina, curioso leitor.
De início, qualquer técnico ou físico confirmam o básico: a construção de uma Usina Nuclear dentro dos padrões exigidos pelos órgãos competentes de fiscalização mundial oferece um perigo mínimo dos mínimos. Padrões esses que vão da localização à modernidade dos equipamentos tecnológicos operacionais de funcionamento, manutenção e segurança. Bem entendido?

O leitor quer exemplo maior de segurança do que esse: os funcionários, técnicos, engenheiros, das usinas de Angra I e II no RJ, residem com as suas famílias nos arredores das Usinas. Chernobil serviu como exemplo. Temperatura e pressão altíssima e a explosão do reator nuclear. Também a Ucrânia à época sucateada e em frangalhos já não dava a mínima. Uma pena. Apesar de ser o maior desastre  ecológico nuclear do planeta, varrendo, inclusive, parte da Europa. A usina americana de Three Mile Island voltou a funcionar normalmente. Sob aplausos e apupos dos moradores da cidade. Vivem dela e a amam.

Agora, o problema da Usina Nuclear de Fukushima é outro, foi outro. Terremotos em série na mais alta escala... Tsunamis jamais vistos...ora, ora, insistente leitor, nem os céus e os seus deuses, os infernos e os seus diabos, suportariam!!! Quanto mais uma simples usininha. No Brasil, essas catástrofes naturais estão fora de cogitação, segundo informes geofísicos. Imagine, a nossa Barragem de Sobradinho sujeita a um terremoto daqueles, a quantidade imensa de mortes, devastações, ruínas e treva.

Por isso reafirmo: VIVA AS USINAS NUCLEARES! Que venham logo, para bem pertinho, a gente quer vê, sentir o cheiro, acender a luz. Ter orgulho regional de um desenvolvimento científico, moderno, cultural, inovador. Quanto aos países europeus (França, Inglaterra, Alemanha, etc.) é tudo encenação, balela. Vão inaugurar mais sete usinas somente este ano. Jogo político pra retórica internacional. Mestres nisso.

Responda sério: Pra que servem terras em pleno sertão, estéreis, áridas, desertificadas, onde só existem insetos, cobras, lagartos, aves de mau agouro e pedras? Usinas nucleares nelas só trariam benefícios. Esse negócio de eólica, solar, bosta de gado, carvão, é puro romantismo e poesia. No fundo é bastante útil para pequenas produções, demandas, usos, não para uma região que busca grandeza, prosperidade, ter seu nariz empinado, viver de si e para si.

Somente nessa linha de pensamento e ação deixaremos o sim, sim obrigado, a pequenez, a tupiniquez.

VIVA A ENERGIA NUCLEAR! QUE VENHA A USINA NUCLEAR!

Ah, quem for contra... compre uma máscara. 

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