sexta-feira, 29 de abril de 2011

GERAÇÃO X, Y e XY – CONFLITOS E DÚVIDAS

Robson Patrício
Estudante em Gestão de
Recursos Humanos – UNOPAR
Pólo Petrolina
Nesta nova sociedade onde o querer é muito mais do que sua dedicação a conquistar, fica cada dia mais complicado o equilíbrio desse desejo, esta semana fui indagado por uma criança de 12 anos sobre como teria sido minha infância até os 12 anos; disse que diante das dificuldades que enfrentávamos, visto aos nossos olhos seria maravilhoso, mais que seria horrível aos olhos da juventude de hoje, a sua pergunta fez-me fazer uma viagem no tempo, lembrando que tudo tinha “época” para  acontecer, tempo de brincar com carrinho de lata ou “k-boa”, de pião, de bila ou gude, de soltar pipa e das brincadeiras diversas que inventávamos; falei de um mundo imaginário que éramos obrigados a criar e fantasiá-los, desde uma lata de sardinha que fazíamos dela carrinho, de riscos no chão que viravam estradas e de populações de formigas que ocupavam nossas cidadezinhas como se fossem pessoas.

Sendo assim, peguei um telefone do tempo de minha infância e mostrei como é muito diferente dos atuais, dei a oportunidade de que fizesse uma ligação deste aparelho, que ao invés de apertar botões, era necessário rodar um circulo com pequenos furos onde se localiza as numerações; incrível foi observar a dificuldade que ele teve no manuseio com o aparelho.

Seria então dizer que uma das mazelas desta nova sociedade, a virtual, a grande causadora de conflitos psicológicos? Alguns especialistas acreditam que esta nova geração tem foco e iniciativa; outras alas de cientistas e de professores acreditam que esta nova geração tem preguiça psicológica, buscam o resumo ao invés da própria interpretação e a também os que acreditem que alguns destes jovens traduzem para o mundo real aquilo que realizam no mundo virtual.

A quem diga também que nos dias atuais os encontros casuais ou marcados pela internet são proveitosos, deixando as partes emissor e receptor à vontade e com um pouco mais de liberdade para dizer sobre seus desejos, pois não há contato físico e por fim não causa timidez, mais onde fica a intimidade, os afagos, o aperto de mão e aquele abraço caloroso de nossos amigos?

É necessário que façamos uma pesquisa, com vista no futuro, buscando encontrar o que a futura geração “XY” irá confrontar, buscando as correções ainda hoje, isto enquanto a tempo, pois num futuro bem próximo esta geração que se chega, será a atual e não mais se dará conta dos problemas, por que já estará fazendo parte do seu cotidiano e assim não teremos tempo de salvar a instituição em que por muitos anos foi o alicerce da sociedade, a FAMÍLIA.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu acho que ainda sou do tempo antigo, por mais que eu faça uso da tecnologia e ainda acredito que relações, independente de namoro ou amizade, devem ser através do "olho no olho", do toque e outros elementos que a tecnologia jamais substituirá.
As pessoas estão tão acostumados com o mundo virtual que às vezes esquecem que o outro é um ser humano, agem sem pensar e são capazes de fazerem e dizerem coisas absurdas.
Nenhuma tecnologia ira conseguir substituir a emoção do "toque"...