DA REDAÇÃO
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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado rejeitou o projeto de lei que propõe a adoção do financiamento público de campanhas. A comissão rejeitou o relatório de Aloísio Nunes (PSDB-SP), que pediu a reprovação do projeto. Os senadores rejeitaram também o voto de José Pimentel (PT-CE), que aprova a lei com algumas modificações. Com as duas reprovações sucessivas, a CCJ vai arquivar o projeto.
Senadores como Aluysio Nunes (PSDB-SP) discordam que o financiamento público seja uma medida de moralização ou que possa desencorajar a corrupção. Outros parlamentares afirmam que o financiamento público só pode ser aprovado em sistemas de lista fechada, modelo que também já foi rejeitado pela comissão.
Os apoiadores do projeto afirmam que o financiamento privado é a raiz dos casos de corrupção apurados nos últimos anos. Pedro Simon (PMDB-AL) afirma que o financiamento público pode igualar as condições de concorrência entre candidatos. Marta Suplicy (PT-SP) sugere inclusive que o projeto do voto em lista fechada seja recuperado, para complementar o financiamento público. A decisão final, pela rejeição do projeto, contraria a sugestão da Comissão de Reforma Política, favorável à proposta.
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