Os
99 contratos ativos, que somam R$ 2,5 bilhões, da Delta Construção com o Dnit
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) estão ameaçados de
paralisação se a empresa for declarada inidônea e proibida de contratar com o
governo.
De
acordo com a CGU (Controladoria-Geral da União), caso o processo administrativo
aberto conclua que a Delta é inidônea, os órgãos que têm contratos com ela
terão a opção de rescindir os compromissos já assinados.
Segundo
a CGU, será feita uma análise caso a caso para saber o que é melhor para a
administração federal.
A
interrupção significará que o governo terá que chamar a segunda colocada na
licitação ou fazer uma nova concorrência pública.
Atualmente,
as segundas colocadas não costumam aceitar porque as licitações são feitas com
preços antigos, que estão defasados. E, em caso de nova licitação, os
orçamentos para a administração, em geral, ficam maiores.
Com
o Dnit, são oito contratos ativos para obras de novas estradas. Sete deles não
chegaram à metade.
Folha de São Paulo
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