segunda-feira, 28 de março de 2011

Obras do PAC oferecem condições precárias

Os deputados Raimundo Gomes de Matos (CE) e Romero Rodrigues (PB), na última sexta-feira já chamavam a atenção para a falta de segurança nos canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” revelara que pelo menos cinco grandes obras de infraestrutura do PAC foram interrompidas nas últimas duas semanas em razão de protestos de trabalhadores.

No final de semana, novo, e mais grave, sinal de alerta. Em notícia publicada no domingo, O Globo mostra que, desde 2008, foram registradas 40 mortes de operários em obras do PAC, nos setores que vão desde a construção de hidrelétricas até o Minha Casa, Minha Vida.

Segundo o levantamento, especialistas ouvidos pelo jornal consideram a taxa de mortes – 19,79 para cem mil empregados - altíssima para os padrões da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No setor formal da economia essa taxa é de 9,49 por cem mil.

No exemplo citado por Gomes de Matos, no seu estado, o Ceará, onde está sendo construída uma termelétrica, vários colaboradores desativaram os serviços e operários estão sem ter condições de trabalho. “Isso desestabiliza muito”, afirmou. Matos espera que a presidente Dilma Rousseff tome providências. “O que ocorre é que ela age como se não fosse responsável”, lamenta.

Romero Rodrigues disse que é preciso haver diálogo com os trabalhadores. “Os líderes desses movimentos precisam abrir um diálogo com as empresas que estão construindo essas obras tão sonhadas pela população brasileira. É preciso buscar uma solução para as reivindicações dos operários”, ressaltou.

Fonte Site Partido PSDB

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