segunda-feira, 28 de março de 2011

Assembleia PE debate qualidade dos serviços de telefonia celular

A partir de uma solicitação dos deputados Tony Gel, do Democratas, e Rodrigo Novaes, do PTC, a Assembleia realizou, nesta quinta(24 de março), um Grande Expediente Especial para discutir a qualidade dos serviços de telefonia móvel no Estado.

O presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa, do PDT, abriu a reunião, lembrando que as reclamações são inúmeras e as empresas não conseguem atingir o nível de serviço que deveriam proporcionar. Segundo Tony Gel, os índices de reclamações contra as empresas de telefonia móvel são absurdos, e a Tim é uma das que mais recebem críticas. O deputado ressaltou que a Assembleia tem de buscar soluções. //

Izaías Régis, do PTB, Manoel Santos, do PT, e Adalberto Cavalcanti, do PHS, afirmaram que as empresas têm vendido muito, mas não estruturaram a rede para atender ao consumidor. Antônio Moraes, do PSDB, Sérgio Leite, do PT, e Luciano Siqueira, do PC do B, lembraram que a Anatel precisa cumprir seu papel de fiscalizar e autuar as empresas. Isabel Cristina, do PT , e Sebastião Rufino, do PSB, destacaram que a falta do serviço, principalmente nas pequenas comunidades, faz com que muitos negócios deixem de ser realizados.

Para o líder do Governo, Waldemar Borges, do PSB, a população tem sido atraída por propagandas e ofertas aparentemente vantajosas, mas não recebe um bom serviço. Daniel Coelho, do PV, observou que o consumidor só pode fazer reclamações por meio dos call centers, e quase nunca é bem atendida. De acordo com o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa, Diogo Moraes, do PSB, o colegiado vai realizar uma radiografia do serviço prestado pelas operadoras para fazer as cobranças necessárias. //

O coordenador regional da Anatel, João Furtado, informou que Pernambuco tem a maior densidade de acessos do Nordeste e que os problemas existem, mas a agência tem fiscalizado e autuado as empresas. Segundo o gestor, de 2007 até hoje, as multas chegaram a 115 milhões de reais, e todos os processos são encaminhados ao Ministério das Telecomunicações.

O representante do Sindicato das Empresas, Luiz de Melo Júnior, afirmou que o setor cresceu muito nos últimos anos, mas os índices de reclamações vêm diminuindo desde 2007, o que significa que a qualidade do serviço não piorou. Melo acrescentou que os atendimentos às reclamações são feitos, mas é necessário aguardar o andamento dos processos. Também salientou que a legislação não obriga as operadoras a prestarem o serviço na área rural, o que faz com que ele fique instável em alguns pontos. (V.B)

Fonte Alepe




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