sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Banda Larga terá prioridade total no novo governo

Ministro das Comunicações anuncia reuniões com setores econômicos e sociais para discutir condução do PNBL e viabilizar acesso à banda larga ao custo de R$ 35. Telebras e ministério trabalharão em parceria para conectar 1.173 cidades à grande rede.

A massificação do acesso à banda larga para os cidadãos será "prioridade total" para o novo governo e voltou às manchetes dos sites e jornais nos últimos dias com as declarações do recém-empossado ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e com o anúncio da parceira do ministério com a Telebras para a concretização do Plano Nacional da Banda Larga (PNBL). A Telebras terá R$ 589 milhões para implantar o Plano e conectar 1.173 cidades à grande rede, a um custo previsto de R$ 35.

O ministro afirmou que o PNBL terá "prioridade total" para a presidenta Dilma Rousseff e que pretende encerrar uma rodada de reuniões com setores econômicos e sociais como empresas privadas, federais, sindicatos e associações de provedores até abril. A intenção é chegar a um termo de acordo e ter uma orientação clara do governo sobre como conduzir o plano.

"A presidenta reafirmou a determinação que tinha me dado em dezembro de que temos de dar prioridade total para essa questão da banda larga. Ela está muito empenhada nisso", disse o ministro após se reunir com Dilma na última sexta-feira, 7, para tratar do assunto.

Segundo Bernardo, inicialmente a Telebras fará parcerias com empresas federais para usar delas as redes de fibra ótica e citou como exemplo a Petrobras e as do setor elétrico. "A orientação da presidenta é que a Telebras tenha condições de assumir e usar essas redes e fazer uma tratativa para remunerar as empresas", explicou.7

Estratégia das teles é "equivocada" para novo ministro
 
O ministro das Comunicações afirmou também que irá discutir com as empresas que atualmente prestam o serviço de acesso à internet por banda larga uma possível mudança de estratégia para baratear os valores pagos hoje pela classe média. "Considero que há uma estratégia equivocada das empresas no Brasil de oferecer um serviço mais caro a menos pessoas. É preciso massificar o atendimento, colocar essa discussão na mesa".

Bernardo foi incumbido de mapear, na indústria nacional, quem é capaz de fornecer equipamentos para o setor de informática e comunicações. Segundo o ministro, a presidente Dilma quer que a nova classe média possa comprar tablets a prestação. Medidas de incentivo na forma de crédito e tributação favorecidos poderão ser adotadas para que o produto seja comprado a preços populares, em torno de R$ 400 ou R$ 500.

Com informações da Agência Brasil.
Comunicação Social do Serpro - Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2011

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