A vereadora Márcia Cavalcante (PMN) procurou um meio termo que coubesse para a interferência do Poder Judiciário na eleição da Mesa Diretora da Casa Plínio Amorim.
Para Márcia, quando o juiz perceber que o pedido de liminar feito por Alvorlande Cruz (PTC), integrante do Grupo dos Seis que defende a candidatura de Ibamar Fernandes (PRTB), foi apenas para protelar o resultado de uma eleição legítima realizada no último dia 15 deste mês, na qual Maria Elena (PSB) sagrou-se a nova presidente da Mesa, ele não dará razão aos responsáveis pelo ardil.
A vereadora foi bem clara quando disse que o próprio Alvorlande, numa tentativa desesperada, mencionou na justiça apenas a eleição do último dia 23, que nem deveria acontecer, e que foi adiada pelo atual presidente Osório Siqueira (PSL), outro integrante do Grupo dos Seis. A “manobra” teria o objetivo de demover algum vereador do Grupo dos Oito, que apoia Maria Elena, para o grupo de Ibamar, mas até agora o tiro saiu pela culatra.
Por falar em Osório, Márcia não poupou críticas ao colega. Na decisão do Judiciário em suspender a eleição da Mesa, Márcia até trouxe à tona o exemplo do saudoso Nilo Coelho, que quando presidente do Senado, não se deixou render às pressões. A vereadora gostaria de Osório fizesse o mesmo, defendendo a autonomia e competência do Poder Legislativo, o que para ela até agora ele não fez.
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