A união das associações representativas de policiais e bombeiros militares vem surtindo o efeito esperado. Finalmente, diante das cobranças, a Secretaria de Defesa Social (SDS) recebeu os líderes das entidades para tratar do tão esperado aumento salarial. A reunião aconteceu na tarde de terça-feira (21/12).
Pela primeira vez na história das Corporações, as associações tiveram a oportunidade de debater a mudança do regime jurídico de remuneração da tropa. Conforme defendido pelas entidades desde o início das negociações salariais, o subsídio será uma realidade. Até mesmo a SDS que não concordava com a idéia, admitiu a implantação do novo regime jurídico.
A boa notícia é que a verba destinada aos novos salários da tropa não depende da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Falta agora a definição dos números. Em outras palavras, de quanto será o aumento. O problema é quanto ao prazo. A SDS insiste que a comissão tem até 23 de fevereiro para divulgar as propostas.
Segundo o secretário Executivo de Gestão Integrada e presidente do Grupo de Trabalho, Alciomar Goersch, serão encaminhadas ao Governo do Estado, três propostas salariais: a das associações, a dos Comandos e uma elaborada pela Comissão de Negociação. Caberá ao governador a decisão final.
Tal posicionamento foi amplamente questionado pelas lideranças. “Em março, adiaram as negociações para o último trimestre deste ano. Prometeram um resultado ainda em 2010 e mais uma vez adiaram uma resposta”, argumentaram as associações.
Cada um dos representantes ressaltou a necessidade da tropa. “Estamos nas ruas, ajudando a baixar os índices de criminalidade. Merecemos o reconhecimento do nosso trabalho”, cobraram.
A meta das associações é dar continuidade às visitas aos quartéis para compartilhar o assunto com todos os policiais e bombeiros militares. “A categoria é quem decide”, informaram. O mais importante é que a negociação é uma realidade e só está existindo após a provocação por parte das entidades.
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