A PRAÇA
"Na mesma praça, no mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim...". Quem não se lembra dessa música, tão antiga, romântica e que inspirou nossos pais ainda jovens... Pois bem, o tema "A PRAÇA", está de volta. Não na sua forma mais romântica, ou florida, mas na capacidade materna que ela tem de receber as pessoas, seus sonhos, suas aspirações... Lembro-me de quando ia para uma lá perto de casa, eu sonhava com a babá do meu coleguinha, a Neide, pense numa morena linda rsrsrsrs... Mas hoje a "PRAÇA" cresceu, não de tamanho, porque as prefeituras não estão nem aí, muitas vezes são as empresas privadas que as mantêm. Cresceu na importância, pois como ela sempre acomoda mais um, começou no Cairo-Egito uma manifestação popular de dizer não a uma ditadura civil, como a que estamos vivendo agora no Brasil. Lula surrupiou todos os presentes, jóias e quadros que, então presidente, ganhou, logo faz parte do acervo da presidência e não da casa dele, mas vá explicar isso para um alcóolatra, mentiroso, trapaceiro, enganador, fumante e terrorista. A "PRAÇA" no Cairo derrubou o ditador. Aqui perto, na Paraíba, a "PRAÇA" teve mais uma vitória. Policiais que queriam uma reunião com o governo, queriam ser recebidos e há vários dias tentando e nada, cismaram de acampar na praça em frente à sede do governo estadual e só assim foram recebidos. Os políticos, sempre espertos, tentaram negociar a saída dizendo que dentro de 45 dias apresentariam uma proposta salarial para os Policiais, mas dessa vez os "tiras" não caíram na conversa. Ano passado ganharam na assembleia e no governo o direito de implantação da PEC 300, mas no raiar deste ano, o véu caiu e foram enganados. O governo atual não deu o aumento, não cumpriu a lei e nem os recebeu. Logo, ape laram para a "PRAÇA" e já deu algum resultado. Foram recebidos, "prometeram", mas os Policiais só saem da praça depois do dia 25 fev 11, após apresentação da proposta e não depois do carnaval. E em Pernambuco, como será? Será que também cantaremos "A PRAÇA" na sua versão romântica ou a usaremos como palco de negociação? Apelo às associações, todas as lideranças inclusive as militares, todos os dirigentes das entidades policiais civis, militares e bombeiros, bem como dos agentes penitenciários, sentemos com o governo e negociemos em tudo o que for possível, para que no final possamos cantar: "caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais, braços fortes ou não. Nas escolas, nas ruas, campos, construções..."
Fonte: Arquivo Diniz K-9 (Colaboração: Nilson Torres Ten Cel PMPE)
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