sábado, 1 de outubro de 2011

Secretaria de Saúde esclarece sobre caso de meningite em Petrolina‏


Diante da notícia da morte de uma criança de quatro meses de idade, ocorrida na madrugada desta quinta-feira (29), no Hospital Dom Malan, onde foi apontado como causa morte meningite bacteriana, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vem a público esclarecer alguns questionamentos. Primeiramente a SMS tranqüiliza a população informando que trata-se de um caso isolado, não caracterizando assim um surto de meningite na cidade de Petrolina, o que não faz necessário o bloqueio da doença através de medidas enérgicas.

Como trata-se de um único caso, o Ministério da Saúde (MS) não recomenda que sejam iniciadas ações de vacinação em massa da população. A imunização para bloqueio está indicada nas situações em que há a caracterização de um surto de doença meningocócita, onde há o reconhecimento do sorogrupo responsável. Essas vacinas só são utilizadas diante de uma decisão conjunta entre Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Atualmente o município de Petrolina disponibiliza na rede pública de saúde os imunobiológicos que são preconizados pelo MS, através do Programa Nacional de Imunização e que fazem parte do calendário básico de vacinação da criança. Para prevenir contra a meningite, o esquema vacinal prevê a aplicação da DTP + Hib, devendo ser administra aos 2, 4 e 6 meses de idade. A BCG, aplicada ainda na maternidade, logo após o nascimento da criança e a Meningo-C, com esquema vacinal de 3 e 5 meses de idade, havendo a necessidade de reforço com 1 ano e três meses.

Já a Pneumo-10 é aplicada em três doses, onde a primeira deve ser administrada aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira com 6 meses de idade, obedecendo um intervalo de 60 dias entre cada dose. O reforço da Pneumo-10 deve ocorrer entre 1 a 1 ano e três meses de idade. O MS não disponibiliza a substância para a imunização de adultos, o que só ocorre em situação de surto de casos de meningite. Por fim, enfatizamos que não há alterações da doença que caracterizem uma epidemia, entretanto, mesmo sem a notificação de outros diagnósticos confirmados, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, continua em alerta e preparada para atender a população.

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