O LinkedIn, rede profissional da
internet, anunciou os resultados de uma pesquisa sobre os fatores que
mais irritam os profissionais em seus ambientes de trabalho.
A empresa entrevistou mais de 17 mil usuários de sua base de dados, em 16 países, incluindo o Brasil.
A pesquisa revelou algumas diferenças
interessantes entre países e respectivas culturas. Os brasileiros
mostraram-se os mais irritados com a fofoca excessiva no escritório. Os
norte-americanos são os que mais detestam constatar que alguém roubou
sua comida do refrigerador disponível na empresa. Os alemães lideram a
lista dos que ficam muito bravos com a sujeira encontrada em
eletrodomésticos de uso coletivo no escritório (aparelho de microondas e
refrigerador, por exemplo). Os indianos odeiam ouvir os constantes
toques de telefones celulares dos colegas. Já os japoneses são os que
mais detestam ser motivo de piadas na companhia.
O país que mais registrou fatores que
irritam no trabalho é a Índia, e a Itália foi a nação cujos
profissionais menos listaram reclamações. Dentre os 16 países
pesquisados, o Brasil ficou em quarto lugar no ranking.
Também foi possível registrar diferenças
entre sexos. No Brasil, o uso de roupas inadequadas (blusas decotadas e
saias curtas, por exemplo) no escritório irrita mais mulheres do que
homens; 76% do público feminino contra 44% do masculino.
Independentemente de nacionalidade ou
sexo, o fator que mais irrita no escritório (78% dos mais 17 mil de
profissionais entrevistados pelo LinkedIn) é “pessoas que não se
responsabilizam por suas atitudes e decisões”.
No Brasil, os responsáveis por definir
eventuais contratações ficam muito mais irritados com funcionários que
abusam na quantidade de ligações pessoais durante o expediente, do que
os líderes que não têm sob sua responsabilidade a escolha de novos
talentos para a empresa.
“Comportamentos que irritam os demais
integrantes do time contribuem para um clima de desconfiança e conflito.
Isso certamente tem influência no relacionamento interpessoal e,
consequentemente, na produtividade da equipe”, afirma Marilda Andrade,
professora de Liderança e Gestão de Pessoas do Instituto de Ensino e
Pesquisa do Ibmec SP.
“Muitas vezes, os líderes estão
preocupados com aspectos técnicos ou funcionais da conduta de seus
liderados e têm dificuldade em perceber que os pequenos incidentes
gerados por esses conflitos aparentemente pouco importantes é que vão,
ao longo do tempo, desgastando as relações”, conclui Marilda.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário