GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador
de Empresas e Jornalista, Pós-Graduado em Ciência Política e Mestre em
Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito
Civil, pela Universidade Federal da Argentina.
O desenvolvimento econômico e social de
qualquer país, passa pela formação e capacitação de profissionais para o
desenvolvimento de soluções inovadoras. No Brasil as estatísticas ainda
mostram que a desigualdade mantém-se como um estigma, principalmente
nas regiões Norte e Nordeste do país.
O crescimento da economia brasileira e a
demanda por bons profissionais estão em alta, há empregos disponíveis,
mas o que as empresas buscam são trabalhadores capacitados, porém, este é
um grande desafio em todos os setores.
Os empregadores brasileiros da
construção civil, indústrias, serviços em geral, e tantos outros
empreendedores, reclamam, com muita razão, da falta de pessoal
capacitado e qualificado para o mercado de trabalho.
A falta de mão de obra qualificada não é
apenas de profissionais de nível médio como: mecânico, soldador,
pedreiro e tantos outros. Hoje é mais de engenheiro, pesquisador,
cientista, médico e doutores em geral, além de outros de graus
superiores.
A expansão do ensino superior e da
educação profissional e tecnológica no país, ocorrida nos últimos cinco
anos, é importantíssima, mas, isso só acontecerá com qualidade, se a
educação básica for efetivamente melhorada, o que implica a valorização
do magistério, o aumento dos recursos para esse nível educacional e, a
profissionalização da gestão escolar ligados na construção de um Sistema
Nacional de Educação.
Observando esse atraso de décadas nessa
área, é que o ex-presidente Lula lançou o Plano de Expansão da Rede
Federal de Educação Superior e Profissional que prevê a criação, até
2014, de mais quatro Universidades Federais, com 47 Campus
Universitários e 208 Unidades de Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia que oferecerão mais 850 mil vagas nesses
estabelecimentos.
O Estado de Pernambuco será contemplado
com um Campus da Universidade Federal Rural, em Garanhuns e mais nove
IFs – Institutos Federais, inclusive dois na região sertaneja, sendo um
em Santa Maria da Boa Vista e outro em Serra Talhada. Essas escolas
atenderão, também, aos desafios globais de qualificação técnica e
profissional que o Brasil tanto precisa.
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