quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Aliança de Eduardo não resiste e começa a ruir.

A ruptura da Frente Popular por Pernambuco, conduzida pelo governador Eduardo Campos (PSB) já teve início. As fraturas podem ser vistas em vários municípios onde os aliados viviam harmoniosos casamentos. É o caso de Olinda, de Petrolina e, agora, de Camaragibe.
Lá, naquela cidade da Região Metropolitana do Recife (RMR), o PT entregou todos os cargos das duas secretarias que ocupava (Esporte e Fundação de Cultura) e rompeu definitivamente com o prefeito João Lemos (PCdoB). Avisou que segue agora com a candidatura da ex-deputada Nadegi Queiroz, recém-filiada ao PT.
“Vamos seguir sozinhos”, avisou Daniel Passos, da executiva municipal do PT de Camaragibe. Ele explicou que a legenda discorda da forma como o prefeito João Lemos vem conduzindo o processo eleitoral para o próximo ano. “Ele quer impor uma candidatura do PR de um vereador desconhecido. Nós temos um nome forte, qualificado”, considerou Daniel. Em Camaragibe, o PT vai disputar, além do PCdoB, com o PSB de Eduardo. Ainda há a candidatura do PSDB como alternativa de oposição.
O deputado Luciano Siqueira (PCdoB) tentou minimizar os efeitos da ruptura. Ele disse não acreditar que o caso de Camaragibe venha destruir a unidade da Frente. Ressaltou que o momento é de agitação natural e de ensaios e pediu calma aos companheiros. Alertou, porém, para as consequências que o processo pode trazer para as eleições de 2014.
“Há certa ansiedade da parte de alguns, mas a gente vai examinar com muita paciência. Estamos nos aproximando do grande desafio que é a eleição de 2012 e não podemos acumular sequelas para 2014”,considerou Luciano. Ele ainda colocou que a unidade tem dado certo e tem sido importante para Pernambuco. “Ela é formada por 18 partidos, sendo impossível caminhar todos juntos, em todos os municípios”.

Diário do Congresso

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