sábado, 15 de outubro de 2011

Brasil quer educação de país desenvolvido em 2022

O Brasil quer chegar a 2022 com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) igual ao de países desenvolvidos, com o analfabetismo erradicado e com oportunidade para todos. Foi o que disse a assessora especial do MEC (Ministério da Educação), Linda Goulart.
Ela coordena o 1ª Seminário Internacional de Mobilização Social pela Educação, que acontece até nesta sexta-feira (14), em Fortaleza, reunindo 500 participantes de todo o País.
Entre os palestrantes, estão renomados estudiosos como os colombianos Bernardo Toro e Bernardo Nieto, especialistas em mobilização e reformas educacionais, e Heather Weiss, diretora do Havard Family Research.
De acordo com Linda Goulart, o diálogo pela educação deve ser estendido à sociedade.
- É por esse motivo que o MEC está se dedicando a repassar para os agentes que atuam no setor técnicas e experiências de mobilização no sentido de promover a interação entre família, escola e comunidade.
Segundo ela, o seminário tem como objetivo proporcionar espaço para discussões sobre a importância da participação das famílias na vida escolar dos filhos, bem como de que maneira a colaboração de segmentos organizados da sociedade e os órgãos públicos de áreas correlatas à educação, além das lideranças sociais e religiosas, podem contribuir no processo de melhoria da qualidade da educação.
Nesta quinta (13), os palestrantes Bernardo Nieto e Márcio Simeone Henriques falaram sobre o tema comunicação e mobilização. Nieto definiu e apontou as implicações dos processos de trocas sociais que buscam a mobilização.
- A comunicação é fundamental para estabelecermos essas mudanças, porém não pode fazer milagre. Motor fundamental é o impulso criador dos dirigentes.
Ele lançou a seguinte pergunta para a plateia, formada por gestores em sua maioria:
- Somos impulsionadores ou obstáculos para essas mudanças?
Já Henriques, professor do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), perguntou:
- Que estratégia de comunicação é necessária para envolver o público em temas relativos à Educação?
Segundo ele, a resposta é dada pelo educador brasileiro Paulo Freire: a da coparticipação.
Fonte: Agência Estado

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