quinta-feira, 7 de junho de 2012

A onde deve ser aplicada a “cota”


Alessandra Patrício

Ontem deparei-me sobre o polêmico tema "cotas" onde haviam discordâncias e concordâncias, o que diante disto, veio a lembrança da queridíssima Fernanda, baiana arretada, inteligente e pessoa de grande coração, onde naquela época no ano de 2004, já existia esta tema e ela dizia que: “Não preciso de caridade ou resto de qualquer coisa, sou negra e tenho capacidade de competir intelectualmente com qualquer um, não preciso de nada e nem de ninguém que mim diga do que sou ou não capaz, mas sim preciso de condições para comprar bons livros e receptar as informações que agreguem valor e ter uma vida própria”, dizia. Como deu para perceber minha amiga tem personalidade, e ainda assim, após a faculdade tornou-se Policial Militar da BA através de concurso público sem utilizar-se de nenhuma cota.



O que precisamos fazer é permitir a todos, uma educação eficaz, saúde de qualidade e mentes conscientes do que é certo ou errado, e ter o senso do que é bom ou ruim em nossas vidas.

Na escola que trabalho, CAIC - COHAB MASSANGANO, todos os anos trabalhamos com afinco para que nossos alunos possam entrar em instituições de ensino que os façam crescer profissionalmente e principalmente que não precisem de cota, mas sim, de conhecimento.

Precisamos de cotas para aqueles alunos que tem pais que pertencem à baixa renda, com vários irmãos, sem expectativa de crescimento profissional e muito menos pessoal. Dar qualidade de vida para o próximo não é difícil, difícil querer.

Alessandra PatrícioGraduada em Letras, Especialista em Gestão Escolar, Gestora Escolar da Escola N. Sra. Rainha dos Anjos - CAIC.

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