terça-feira, 5 de junho de 2012

Em PE, rede privada mantém greve, após reunião com donos de escolas

PORTAL G1

Não houve avanço em encontro realizado nesta segunda (04), na SRTE/PE. Categoria promete realizar manifestações nesta terça (05), no Recife.

Professores e donos de escolas se reuniram, durante a tarde e a noite desta segunda-feira (04), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE), no Recife, para mais uma rodada de negociação. De acordo com a assessoria do Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro), não houve avanço e, nesta terça-feira (05), a categoria vai realizar manifestações em frente a escolas que não aderiram à greve. Ainda segundo o Sinpro, uma nova reunião está prevista para esta terça, em horário ainda indefinido.

Os professores de escolas particulares de Pernambuco decretaram greve por tempo indeterminado nesta segunda. A decisão foi anunciada após uma assembleia que reuniu mais de 200 pessoas no Centro Social da Soledade, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Após a assembleia, os professores saíram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista em direção ao 

A rede privada de ensino no estado tem 400 mil alunos. A categoria diz que, desde abril, houve 11 rodadas de negociação e todos os itens da pauta reivindicatória foram recusados. A principal reivindicação diz respeito ao salário.

De acordo com o Sinpro, os professores que ensinam até o sexto ano do Ensino Fundamental ganham R$ 5  pela hora de aula. Os que ensinam do sétimo ano do Fundamental até o Ensino Médio recebem R$ 6,40. O Sindicato pede que todos os professores passem a receber R$ 10 por hora/aula.

O Sindicato das Escolas Particulares ofereceu R$ 5,60 para os professores até o sexto ano e R$ 7,40 para os do sétimo ano em diante. Para quem recebe acima do valor pago pela hora aula, o Sindicato dos Professores pede um aumento de 10%.

Entre as demandas, também estão a unificação do piso salarial em R$ 10 a hora-aula para todos os níveis, ticket alimentação, um mês de estabilidade para a professora que retorna da licença-maternidade e redução no desconto de passagem de 5% para 3%.

O G1 tentou entrar em contato com o Sindicato das Escolas Particulares, mas não conseguiu, até o momento de publicação desta reportagem.

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