Decisão foi tomada pelas categorias após assembleia realizada no Centro
Após a assembleia realizada na noite de quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a greve das categorias no estado do Rio de Janeiro.
"A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse um bombeiro ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem "sim".
Após a confirmação da greve, o bombeiro deu
instruções aos policiais e bombeiros presentes na Cinelândia. "Todos
devem seguir direto e estar aquartelados em seus respectivos
batalhões", disse. "Atenção, é importante, quem está de folga
aquartela, de férias aquartela, quem está de licença aqueartela. Todos
juntos, não tem distinção, se puderem levar as esposas, levem junto. É
importante", completou.
O decreto da greve foi antecipado, já que segundo
as lideranças do grupo, se as reivindicações não forem aceitas até a 0h
desta sexta-feira (10), as categorias iniciariam a paralisação.
Exército enviará 14 mil homens
Mais cedo, o secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, afirmou que o Exército disponibilizaria cerca de 14 mil homens e a Força Nacional atuaria com cerca de 300 homens para a segurança no estado, caso a greve fosse decretada.
Mais cedo, o secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, afirmou que o Exército disponibilizaria cerca de 14 mil homens e a Força Nacional atuaria com cerca de 300 homens para a segurança no estado, caso a greve fosse decretada.
Segundo ele, o plano prevê que os 14 mil homens do
Exército façam o policiamento no estado, enquanto os 300 homens da
Força Nacional auxiliem no trabalho dos bombeiros, em caso de
paralisação dos servidores de segurança do estado.
A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros da
Auditoria da Justiça Militar do Rio decretou, na noite desta
quinta-feira (9), a prisão preventiva do cabo Benevenuto Daciolo, do
Corpo de Bombeiros. Ele é acusado de praticar os crimes de incitamento e
aliciamento a motim. As informações foram confirmadas pelo Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
A liberdade do bombeiro era uma das reivindicações
de policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários.
Além disso, as categorias reivindicam piso salarial de R$ 3.500, com R$
350 de vale tranporte e R$ 350 de tíquete-refeição.
O cabo Benevenuto Daciolo está preso
administrativamente, em Bangu, devido aos crimes de incitamento à greve
e aliciamento a motim, segundo o secretário de Defesa Civil, coronel
Sérgio Simões. Escutas mostram conversa de Daciolo com a deputada
Janira Rocha (PSOL) sobre estratégias de greve.
Segundo os manifestantes, mais de 50% das três
categorias vão aderir à greve. Nascimento afirmou que, no caso do Corpo
de Bombeiros, a adesão chegará a 70%.
Em relação à segurança da população, Nascimento
garante que os serviços de segurança da sociedade que tenham "caso de
morte" serão prestados. "Em casos como grandes incêndios, colisões,
atropelamentos, acidentes graves, os serviços serão prestados",
garantiu.
Cabral critica 'balbúrdia e agitação'
O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu a atual política de segurança estadual. “O governo, nesses anos todos, fez um esforço priorizando a segurança pública. Hoje, a segurança pública tem um orçamento que chega a níveis de itens essenciais, como a saúde, apesar de não ser obrigatório. O orçamento da Polícia Militar subiu de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões”, afirmou durante o lançamento do Programa Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, em Niterói, no fim desta manhã.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu a atual política de segurança estadual. “O governo, nesses anos todos, fez um esforço priorizando a segurança pública. Hoje, a segurança pública tem um orçamento que chega a níveis de itens essenciais, como a saúde, apesar de não ser obrigatório. O orçamento da Polícia Militar subiu de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões”, afirmou durante o lançamento do Programa Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, em Niterói, no fim desta manhã.
Cabral afirmou que existe uma “articulação
nacional para tentar criar um clima de insegurança” e criticou aqueles a
quem chamou de “ditos líderes” do movimento por melhores salários para
bombeiros e policiais. As informações são do G1.
Fonte Correio24h
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