O antecessor de Fernando Bezerra, Geddel Vieira Lima, utilizou a mesma
lógica para fazer os repasses do Ministério da Integração Nacional.
Geddel, no entanto, não só privilegiou o seu Estado, a Bahia, como
também deu preferência aos seus correligionários do PMDB.
No ano passado, auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou
que, dos pagamentos feitos em 2009, 90% haviam sido dirigidos para a
Bahia. Nos três anos da administração do baiano, o Estado levou 65% do
total de verbas destinadas à prevenção de acidentes. O fenômeno
continuou em 2010, quando Geddel foi substituído pelo afilhado político e
conterrâneo João Reis Santana. Além disso, no período em que Geddel
ocupou a pasta, 80,8% dos recursos foram destinadas a prefeituras
baianas comandadas pelo PMDB.
Dos R$ 476,9 milhões transferidos para as prefeituras da Bahia, R$
385,5 milhões foram para peemedebistas e R$ 38,9 milhões, para petistas.
Na época, o ex-ministro argumentou que não houve favorecimento e que os
peemedebistas foram os que mais apresentaram projetos aprovados pelo
ministério.
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Fonte O Estado de S. Paulo / Blog Geraldo José |
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Ministério da Integração: Ministro baiano também foi acusado de mesma prática
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