Retribuo-lhe mensagem de Boas Festas e votos de um Ano Novo de prosperidades
e realizações, com estes dois pequenos artigos sobre a família e a paz mundial.
O mundo se transforma a cada instante. Os conceitos mudam, as estruturas se
refazem, os valores são modificados, mas uma coisa continua: a importância da
família.
A família é o primeiro espaço onde cada indivíduo se insere e o qual ajuda na
formação de valores, princípios éticos e morais do mesmo. É neste contexto que
ele se conscientiza dos seus papéis primários e onde se inicia o processo de
socialização, que o leva à convivência com a comunidade.
É no seio familiar que se faz a transmissão de valores, costumes e tradições
entre gerações. Uma boa educação dentro de casa garante uma base mais sólida e
segura no contato com as adversidades culturais e sociais. A ausência familiar
gera graves consequências na formação do indivíduo, alimentando valores
egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades.
Uma família necessita de diálogos, para que a intimidade e o convívio
familiar aconteçam. A família é a esperança derradeira do homem moderno. Ela é
condutora de atitudes afetivas e dos sentimentos mais profundos.
A família é o fundamento da sociedade. Ela transcende a qualquer partido
político, associação ou qualquer outro gênero de agrupamento humano: é
constituída por relações de amor, cumplicidade, generosidade, amizade e
sinceridade.
Portanto, a importância que a família tem na vida de todas as pessoas, com
toda certeza é um valor incalculável; trata-se de uma instituição de amor e
valores morais.
Mesmo com os problemas cotidianos, é na família que o homem encontra o
conforto e a força contra as intempéries diárias. O aconchego dos familiares,
solidariedade entre os irmãos, convívio com noras, genros, primos e tios é acima
de tudo um grande presente, uma benção diária.
O Dia Mundial da Paz, além de Dia da Fraternidade Universal, é comemorado em
quase todo o mundo em primeiro de janeiro. Nesse dia, as pessoas trocam votos de
alegria, paz e felicidade para o ano que se inicia.
Não poderia haver data melhor. A cada ano que começa temos a sensação que
podemos começar tudo do zero. O sentimento de renovação toma conta dos nossos
corações. Sentimos que tudo pode ser esquecido e, sobretudo, perdoado, condição
essencial para a paz.
O Dia da Paz foi criado pelo Papa Paulo VI em 1967, para que fosse celebrado,
independentemente de credo, raça, posição social ou econômica, sempre no
primeiro dia do ano civil (1 de janeiro), a partir de 1968. Só em 30 de novembro
de 1981 é que a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou 1º de janeiro, como
o Dia da Fraternidade Universal. O objetivo foi criar uma data de cessar-fogo
nas guerras e de não-violência em todo o mundo, além de estabelecer uma data
simbólica, para que as pessoas não apenas pensem na paz, mas que façam algo para
promovê-la.
Pode-se dizer que “paz” é o ambiente gerado no contato de indivíduos em
estado de pleno equilíbrio mental, emocional e físico. Para haver paz externa é
preciso que exista paz interior. O termo paz não significa apenas a ausência de
guerras, disputas políticas,
sociais ou econômicas; mais do que isso, é um estado de tranquilidade e
progresso social, caracterizado pelo relacionamento saudável e cordial entre
indivíduos ou povos.
O ano novo surge como possibilidade de refazermos tudo diferente. Os
sentimentos positivos dominam nossos pensamentos e ações e nos fazem sentir
prontos para lutarmos pela paz interior, no convívio com a sociedade e também,
pela paz mundial.
A construção desse sentimento entre os povos deve se iniciar em cada pessoa
através de uma educação baseada em quatro pilares: aprender a fazer, aprender a
conhecer, aprender a conviver e aprender a ser. Estes pilares, segundo a
Organização das Nações Unidas, são base para a edificação de cidadãos
comprometidos, críticos e humanos.
Que esse sentimento tão grandioso prevaleça nesse novo ano que se inicia. Paz
para todos os seres, fronteiras, países, sociedade e família.
GONZAGA PATRIOTA e família.
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