segunda-feira, 2 de setembro de 2013

PSB: Armando está se antecipando

Jornal do Comercio 

As últimas declarações do senador Armando Monteiro Neto (PTB) a respeito da sucessão estadual não repercutiram bem nas coxias do PSB. Na sexta-feira (30), o petebista afirmou que seu partido não aceitará "nem vetos nem exclusões" na escolha da candidatura majoritária da Frente Popular. Ontem, o líder do governo na Assembleia Legislativa procurou o JC para rebater o recado do líder petebista, que busca consolidar se como alternativa para suceder o governador Eduardo Campos (PSB).
Embora considere "legítima" a prerrogativa do PTB e do próprio Armando em colocar se como opção para 2014, o líder do governo sugeriu que o senador está antecipando a discussão sobre nomes que disputarão a cadeira de Eduardo. "Concordo quando ele diz que essa discussão não pode ser excludente no seio da Frente Popular. Agora, até esse momento, a única postulação que está sendo colocada é a dele. E da mesma maneira que o PTB tem legitimidade, o PSB e outros partidos também têm", afirmou Waldemar Borges.
De acordo com o deputado, o fundamental é discutir o projeto para o Estado e não o debate sobre candidaturas. Em nome do partido, ele defende que essa discussão só seja feita em 2014. "O que a gente tem que sentar para discutir é o projeto, não a adesão a um nome, seja ele qual for. Se não, vira uma imposição", retrucou Borges.
O debate envolvendo a sucessão estadual, segundo o parlamentar, ainda sofrerá influência direta do cenário nacional. No PSB, de acordo com Borges, ainda não há nenhum nome colocado. Nos bastidores, porém, trabalha se com os nomes dos secretários Tadeu Alencar (Casa Civil), Paulo Câmara (Fazenda) e Antônio Figueira (Saúde) e Milton Coelho (Governo). O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e o vice governador João Lyra, prestes a integrar os quadros do PSB, também demonstram a pretensão de disputar o governo.
Se ainda não há definição de nomes, por outro lado, a tese de que o PSB tem a prerrogativa de fazer o sucessor de Eduardo é considerara irrevogável, internamente, apesar nas negativas oficiais. (D.D.)

Do Senado na mídia.

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