segunda-feira, 19 de novembro de 2012

programa Mais Irrigação terá R$ 10 bilhões em investimento

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, na última terça (13), no Palácio do Planalto, o Programa Mais Irrigação, com a proposta de incluir o pequeno e o médio agricultor na cadeia produtiva, garantindo mercado, assistência técnica e preço justo, com investimentos de R$ 3 bilhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e outros R$ 7 bilhões vindos da iniciativa privada. Para a presidenta, o projeto terá papel decisivo no enfrentamento à estiagem no semiárido nordestino, como “a melhor resposta para combater a seca”.
“O nosso sertão irrigado vai deixar de ser dependente da ajuda governamental, ele vai passar a ser fornecedor de produtos, ele passará a ser um dos maiores produtores de alimentos que o nosso país necessita, e o mundo também. A vítima da seca, nós queremos que a vítima da seca deixe de ser o flagelado de todos os anos, para se tornar um produtor rural de sempre. Eu acho que esse é o grande objetivo do Mais Irrigação.”, afirmou.
Na quarta-feira (14), a presidenta visitou a 7ª edição da Olimpíada do Conhecimento, que acontece em São Paulo e acaba hoje (18). Durante a assinatura do memorando de entendimento para realização da competição mundial de formação profissional, WorldSkills, no Brasil, em 2015, ela destacou a importância de uma valorização da educação profissional sintonizada com o desenvolvimento da indústria nacional.
“Agora, uma coisa, para mim, é o mais importante dessa parceria: é a formação de uma nova geração de jovens, tanto no ensino médio, de jovens que estão entrando no mercado de trabalho, de trabalhadores, em cursos de alto nível, mas – e aí eu acho que está a questão essencial – sintonizados com as necessidades da indústria brasileira. Essa sintonia, que permite que esses cursos tenham a ver com as necessidades da nossa indústria, é que é a característica que eu considero revolucionária neste programa”, disse.
Na quinta-feira (15), Dilma viajou para a Espanha, onde participou da XXII Cúpula Ibero-Americana. Em discurso durante a primeira sessão plenária, a presidenta afirmou que as políticas de austeridade implementadas por alguns países europeus não são a melhor resposta para enfrentar a crise, podendo, inclusive, agravá-la, causando recessão.
“O que temos visto são medidas que, apesar de afastarem o risco de uma quebra financeira, não afastam a desconfiança dos mercados e, mais importante ainda, não afastam a desconfiança das populações. Confiança não se constrói apenas com sacrifícios. É preciso que a estratégia adotada mostre resultados concretos para as pessoas, apresente um horizonte de esperança e não apenas a perspectiva de mais anos de sofrimento”, defendeu.

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