segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Duas gerações



Meus amigos (as), nesta tarde de hoje (17NOV), as 16h28min, aniversário do meu filho Alesson Patricio, 16 anos e que deve estar em algum local desta cidade de Petrolina, junto de seus amigos buscando marcar esta data, o que também mim fez trazer algumas lembranças de nossa importância dentro da sociedade em que vivemos; um dia também completei 16 anos e tento fazer um comparativo do que hoje meu filho representa e do que representamos quando tínhamos 16 anos.

Imagino que a geração do meu filho vive num mundo onde poucos conhecem o contato físico, onde pouco se existe sentimentos, compartilham amigos online e vivem um tempo em que tudo se tornou mais fácil, desde o conhecimento até a forma de se viver em comunidade, ou mesmo a sexualidade frágil e fácil, onde conceitos como homem e mulher que ficam cada vez mais difícil de se entender ou de explicar.

A minha geração, que completou 16 anos no inicio dos anos 90 vivia cada dia como se fosse o máximo, não se conhecia ou pouco se tinha acesso a informações, quando queríamos buscar conhecimentos se debruçávamos por cima de livros e dali tirava as conclusões do aprendizado adquirido após a leitura, quando íamos a escola, sabíamos que éramos obrigados a estudar se quiséssemos ocupar um espaço melhor, mais mesmo assim, depois de tantos conhecimentos adquiridos, deparávamos com a situação de que muitos por falta de oportunidade financeira deixaram todo seu potencial escapar por entre os dedos, pois as universidades se localizavam nas capitais e assim dificultava o acesso de muitos.

Hoje esta geração atual, tem universidade na porta de casa e o conhecimento a disposição de um simples toque na tela do Tablets, Notebooks, Netbooks ou computadores fixos que acessam a internet e que estes contem o maior banco de dados como nunca se viu e que ainda a muito a se desenvolver nesta área e ainda iremos ficar ainda mais abismados com as evoluções que estão por vir.

Mais o que mais mim intriga é saber que esta geração com todas estas ferramentas de conhecimentos a disposição e com todo este “aparato” de universidade públicas estaduais e federais e particulares a porta de suas casas, pouco se interessam ou demonstram interesses de buscar o seu espaço, os poucos que conseguem enxergar esta fortuna ao seu dispor vencem os obstáculos e ocupam espaços que estão ai esperando os melhores.
Mais preocupante ainda é que nesta mesma idade de 16 anos, passamos a ter em nossas mãos o poder de voto, e fica a pergunta, o que podemos esperar da geração que se segue nestes próximos 20 anos no âmbito da política brasileira.

Com isto, espero pelo menos, trazer a luz de nós que fomos adolescentes, que um dia fizemos 16 anos, que possamos falar, falar e falar quantas vezes forem necessários aos nossos filhos o quanto eles são importantes para implementação de mudanças nas estruturas sociais nas comunidades em que vivemos, sempre falo para meus filhos, ”antes de criticar, busque identificar o que você contribuiu para ajudar a fazer a mudança?”

Fiquem com Deus, abraços a todos meus amigos que pararam para refletir e que puderem responder a todos, o que acham desta geração e o que podemos fazer para contribuir com as mudanças?  

ROBSON PATRICIO.

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