Meus amigos (as), nesta tarde de hoje (17NOV), as 16h28min,
aniversário do meu filho Alesson Patricio, 16 anos e que deve estar em algum
local desta cidade de Petrolina, junto de seus amigos buscando marcar esta
data, o que também mim fez trazer algumas lembranças de nossa importância
dentro da sociedade em que vivemos; um dia também completei 16 anos e tento
fazer um comparativo do que hoje meu filho representa e do que representamos
quando tínhamos 16 anos.
Imagino que a geração do meu filho vive num mundo
onde poucos conhecem o contato físico, onde pouco se existe sentimentos,
compartilham amigos online e vivem um tempo em que tudo se tornou mais fácil,
desde o conhecimento até a forma de se viver em comunidade, ou mesmo a
sexualidade frágil e fácil, onde conceitos como homem e mulher que ficam cada
vez mais difícil de se entender ou de explicar.
A minha geração, que completou 16 anos no inicio
dos anos 90 vivia cada dia como se fosse o máximo, não se conhecia ou pouco se
tinha acesso a informações, quando queríamos buscar conhecimentos se
debruçávamos por cima de livros e dali tirava as conclusões do aprendizado
adquirido após a leitura, quando íamos a escola, sabíamos que éramos obrigados
a estudar se quiséssemos ocupar um espaço melhor, mais mesmo assim, depois de
tantos conhecimentos adquiridos, deparávamos com a situação de que muitos por
falta de oportunidade financeira deixaram todo seu potencial escapar por entre
os dedos, pois as universidades se localizavam nas capitais e assim dificultava
o acesso de muitos.
Hoje esta geração atual, tem universidade na porta
de casa e o conhecimento a disposição de um simples toque na tela do Tablets,
Notebooks, Netbooks ou computadores fixos que acessam a internet e que estes
contem o maior banco de dados como nunca se viu e que ainda a muito a se
desenvolver nesta área e ainda iremos ficar ainda mais abismados com as
evoluções que estão por vir.
Mais o que mais mim intriga é saber que esta
geração com todas estas ferramentas de conhecimentos a disposição e com todo
este “aparato” de universidade públicas estaduais e federais e particulares a
porta de suas casas, pouco se interessam ou demonstram interesses de buscar o
seu espaço, os poucos que conseguem enxergar esta fortuna ao seu dispor vencem
os obstáculos e ocupam espaços que estão ai esperando os melhores.
Mais preocupante ainda é que nesta mesma idade de
16 anos, passamos a ter em nossas mãos o poder de voto, e fica a pergunta, o
que podemos esperar da geração que se segue nestes próximos 20 anos no âmbito da
política brasileira.
Com isto, espero pelo menos, trazer a luz de nós
que fomos adolescentes, que um dia fizemos 16 anos, que possamos falar, falar e
falar quantas vezes forem necessários aos nossos filhos o quanto eles são
importantes para implementação de mudanças nas estruturas sociais nas
comunidades em que vivemos, sempre falo para meus filhos, ”antes de criticar,
busque identificar o que você contribuiu para ajudar a fazer a mudança?”
Fiquem com Deus, abraços a todos meus amigos que
pararam para refletir e que puderem responder a todos, o que acham desta
geração e o que podemos fazer para contribuir com as mudanças?
ROBSON PATRICIO.
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